segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Um pouco sobre o historial dos Pensadores que contribuiram na construção da Teoria dos Números



JOHANN FRIEDERICH CARL GAUSS.
Nasceu em Brusnswich, Alemanha. De família humilde mas com incentivo da sua mãe obteve brilhantismo em sua carreira.Estudando em sua cidade natal, certo dia quando o professor mandou que os alunos somassem os números de 1 a 100, imediatamente Gauss achou a resposta-5050- aparentemente sem cálculo. Supõe-se que já ai houvesse descoberto a forma da soma numa progressão aritmética.
Gauss foi para Gottingen sempre contando com auxílio financeiro do duque de Bruswisk, decidindo-se pela matemática em 30 de Março de 1796, quando se tornou o primeiro a construir um polígono regular de dezassete lados somente com régua e compasso.
Gauss doutorou-se em 1798, na universidade Helnstadte e sua tese foi a demonstração do “ teorema fundamental da álgebra” provando que toda equação polinomial f(x)=0 , tem pelo menos uma raiz real ou imaginaria e para isso baseou-se em consideracoes geométricas.
Deve-se a Gauss a representação gráfica dos números complexos pensando nas partes real e imaginaria como coordenadas de um plano.
Seu livro “ disquisitiones arithmeticae”( pesquisas aritméticas) é o principal responsável pelo desenvolvimento da teoria de números, nele apresentando a notação b=c(mod a), para relação de congruência, que e uma relação de equivalência.
Ainda nesta obra Gauss apresenta a lei de reciprocidade quadrática classificada por ele como a ”jóia da aritmética” e demonstrando o teorema segundo o qual todo inteiro positivo pode ser representado de uma só maneira, como produto de primos.
Descreveu uma vez mais a matemática como sendo a rainha das ciências e a aritmética como rainha da matemática. Sua única ambição era o progresso da matemática pelo que lutou ate o momento o momento em que se consciencioso do fim por sofrer de dilatação cardíaca.
Gauss morreu aos 78 anos e é considerado o príncipe da matemática.





LEONHARD EULER

A contribuição de Euler para a ciência matemática teve como um de seus pilares a Introductio in analysim infinitorum (1748; Introdução à análise dos infinitos), obra que constitui um dos fundamentos da matemática moderna.
  Leonhard Euler nasceu na cidade suíça de Basiléia em 15 de abril de 1707, numa família tradicionalmente dedicada à pesquisa científica. A precocidade e o brilhantismo de seus primeiros trabalhos despertaram o interesse dos principais matemáticos de sua época, como Jean Bernouilli e seus filhos, e converteram-no, aos vinte anos, em membro associado da Academia de Ciências de São Petersburgo, para onde se transferira. Por meio de livros e monografias que apresentou à Academia, Euler aperfeiçoou os conhecimentos da época sobre cálculo integral, desenvolveu a teoria das funções trigonométrica e logarítmica e simplificou as operações relacionadas à análise matemática. Sua contribuição para a geometria analítica e para a trigonometria é comparável à de Euclides para a geometria plana. A tendência a expressar operações físicas e matemáticas em termos aritméticos incorporou-se desde então aos procedimentos das ciências exactas.
  Em consequência de um problema neurológico, Euler perdeu em 1735 a visão de um olho. Chamado em 1741 por Frederico II o Grande, da Prússia, foi honrado com a dignidade de membro da Academia de Berlim.
  Ao perder o favor real, em 1766, transferiu-se de novo para a corte de São Petersburgo, a cujo trono havia subido Catarina II a Grande, e ali estendeu sua actividade ao estudo da mecânica, óptica, acústica e astrofísica. Estudou o movimento lunar, o fenómeno dos eclipses e as posições relativas dos astros.
  As principais descobertas de Euler se deram no campo da teoria dos números. Ele também foi responsável pela incorporação de numerosos símbolos à linguagem matemática, como   para designar somatório;  e para denominar a base dos logaritmos naturais ou neperianos e a, b, e c para os lados de um triângulo e A, B e C para seus ângulos. Euler não esmoreceu em sua atividade nem mesmo quando ficou cego, aos sessenta anos.
Morreu aos 18 de Setembro de 1783, em São Petersburgo.


PIERRE DE FERMAT